segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A morte e vida de um amor.


Te mato inúmeras vezes ao dia dentro de mim.
 É como se eu tivesse um imenso prazer de te ver renascer enquanto morro por dentro.
 Você, sempre doce, me afaga com um carinho reservado as pessoas que se ama.
 Eu, sempre real, esqueço o impossível com você.
 ''Será que ela pensa em mim?''
 Eu penso em nós, o tempo todo;
 Escondo tanta coisa, tanta vontade de dizer que te amo e que nesse momento meu amor é seu.
 "O que fazer quando a gente morre por dentro?"
 É nessas horas que te mato. 
 Te matar é uma forma de sobreviver.
 Minutos depois reaparece na minha frente como se eu fosse a pessoa que mais te agrada ver, me abraça como se meus braços fossem os seus preferidos.
 "Até onde posso ir pra conquistar você?"
 Sou rondada pelo medo e pelo medo de deixar de ter medo.
 Sofro de medo de te perder, meu amor que nunca tive.
 Te olho de longe, te quero de perto.
 E é assim que todas as manhãs eu padeço e pereço de amor desajeitado.


 "E nesse desespero em que eu me vejo 
  Já cheguei a tal ponto
  De me trocar diversas vezes por você
  Só pra ver se te encontro."

Nenhum comentário:

Postar um comentário